Apenas dois nomes para a mesma história

Esse texto tenta relacionar uma base científico-físico-astronômica com o conceito de Deus. O texto foi feito de forma didática e não exatamente para ser formal ou um artigo oficial, mas sim para ser entendido.

Com muitas coisas baseadas em teorias e crenças pessoais do autor, é feito mais para incentivar a reflexão de quem o lê sobre os temas apresentados do que provar definitivamente qualquer coisa. A intenção é tentar dar referência para quem não tem um mínimo de espiritualidade possa refletir sobre a existência de Deus lendo algo que tenha uma orientação e interpretações mais científicas, e não apenas fé.

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Vamos começar por alguns pontos importantes que são baseados em fé, ou seja, no que me é ensinado na igreja (é importante notar que não estou “provando” nada, mas só trabalhando em cima pra chegar a uma conclusão depois):

-O espiritual vem antes do material (físico), portanto o espiritual comanda o material

-Partindo da primeira premissa, tudo que é espiritual gera um reflexo no mundo material

-Não há como tocar ou acessar o espiritual por formas materiais

-Mas há como acessar o material de forma espiritual, a “vida” por si só já seria um exemplo disso

Ok, essa foi a parte de fé. Estabelecendo esses conceitos aparentemente arbitrários, vamos a parte da ciência:

Meu grande exemplo se relaciona muito com as dimensões do espaço com as quais estamos acostumados, 1D, 2D, 3D e 4D.

Vamos imaginar num primeiro momento uma folha de papel em branco, cuja qual só pode representar um mundo (ou universo) 2D. E vamos supor que eu, ou você que está lendo, desenhe um boneco palito nesta folha, e vamos supor mais ainda que, este boneco palito, assim que finalizado ganha vida instantaneamente. De agora em diante você é o “Deus” e criador daquele boneco, ele estando ciente ou não deste fato. O boneco que por conveniência vou chamar de Fred tem sua vida normal numa folha de papel em seu mundo 2D, usando retas para construir sua casa e seus outros objetos. Agora imaginemos que Fred se depare com um cofre, em seu caso, um quadrado fechado. Aquele cofre está desenhado na cor cinza, o que representa o Aço. Fred não tem recursos nem força para abrir aquele cofre por força própria, e tão pouco consegue ver o que tem dentro dele pois sua visão 2D não consegue enxergar no interno do quadrado, ele vê apenas a parede, que é uma reta, em sua frente, mas por viver naquele mundo ele sabe do que se trata, assim como quando nós vemos um cofre fechado sabemos que é um cofre mesmo sem estar vendo-o internamente:

O    |———|
-|-    |  $$$  |
/\    |______|

Então Fred não consegue ver, mas pode imaginar que há dinheiro lá dentro e quer retirá-lo, mas não consegue de forma alguma. Você, Deus deste boneco, analogamente recebe suas preces e vamos contar que você estava de bom humor no dia, resolve passar uma borracha em uma das paredes do cofre para o bonequinho poder entrar nele:

O     ——-|
-|-     $$$ |
/\    _____|

O boneco não viu nada acontecer, para ele a parede simplesmente desapareceu de forma misteriosa. E por que ele não viu nada acontecer? Porque ora, tudo o que aquele boneco vê, sente, ouve e manipula é 2D. Você, sendo seu Deus 3D, está em um nível “acima” dele, superior a ele, o boneco em sua matemática pode até imaginar como seria um mundo em 3D, desenhando os eixos X, Y, e depois Z. Mas todos nós sabemos como fica tentar desenhar 3D numa folha 2D: Fica achatado, e não representa nem metade do que o objeto é na realidade seja lá qual for, pois falta uma terceira dimensão: A profundidade. Então nosso boneco 2D pode até imaginar e conseguir uma ou outra equação matemática que lide com o 3D, mas NUNCA poderá vê-lo, porque ele simplesmente não pertence ao mundo 3D e não consegue sequer imaginar totalmente o que ele seria em toda sua complexidade. O mundo 3D está simplesmente acima de sua compreensão, e ele vai ter de lidar com isso.

Então disso estabelecemos uma nova premissa:

-Uma matemática criada em um nível inferior não consegue provar ou acessar algo de nível superior.

Analogamente, a matemática 2D por mais avançada que seja, não consegue provar que o mundo 3D existe, por mais que consiga uma ou outra explicação rasa sobre, o que vou chamar aqui de “sombra”.

Uma boa maneira de se entender as muitas dimensões é estudar propriedades geométricas em espaços inferiores e depois extrapolar e partir para espaços superiores. Como vivemos em um universo 3D, vamos começar por baixo, num mundo sem a terceira dimensão.

Vamos pensar que o nosso boneco é um cientista e está tentando desvendar o mundo 3D, e então ele constrói um cubo em 2D, que, como todos sabemos, fica todo achatado e seu formato mostra explicitamente os 6 quadrados que o formam. Mas porque o nome sombra? Ora, peguem um cubo mágico na mão de vocês, a sombra que ele projeta é 2D, não é? Pois então, tudo o que o nosso boneco conseguiu desenvolver foi uma SOMBRA do cubo em 3D, o que não chega perto do que ele é de verdade.

Sombras das dimensões superiores:

Cubo 3d real:

Este abaixo é o HyperCubo, a “sombra” que ele gera no mundo 3D seria composta por 7 cubos tridimensionais, assim como um Cubo em 3D gera uma sombra de quadrados bidimensionais, sendo que podemos visualizar 7 cubos, mas há um oitavo cubo que fica a cargo da quarta dimensão, pois ai já não seria mais uma sombra e sim o cubo completo que não conseguiríamos ver:

Como este não é o foco do artigo, mas é importante saber, aqui você encontra mais detalhes sobre o Hypercubo: HyperCubo

Voltando ao Fred, ele não pôde ver sua “borracha” divina por ela ser 3D, não sabe explicar como o cofre de repente se abriu, então classificou aquilo como um ””””milagre””””, e agora começamos a perceber um pouco onde eu quero chegar.

O     ——–|
-|-       $$$ |
/\     _____|

Vamos supor que Fred desenvolva um câncer, e ore para você, Deus dele, pedindo que o cure. E você, benevolente, vai lá e “apaga” esse câncer do seu corpo (há relatos no nosso mundo de semelhantes a isso terem ocorrido, mas tomemos como exemplo), e então Fred, sem saber como você fez, mas sabe que você usou o seu “poder” sobre a dimensão dele e sobre ele, classifica isso também como um milagre de Deus.

Aqui no 3D, um cofre de aço é um cubo. Entendemos então que um ser 4D, um “Deus” possa entrar neste cofre e fazer dentro dele as modificações que ele desejar sem em nenhum momento abri-lo ou quebrar suas paredes, tal qual um Deus pode tirar um câncer do corpo de alguém sem ter que abrir o corpo da pessoa como um médico faz, entendido como “milagre”, é uma coisa super habitual para o Deus, assim como é para nós apagar algo num cofre 2D que acabamos de desenhar.

Então chegamos nas equações:

-Seres 2D tem poder sobre o mundo 1D

-Seres 3D tem poder sobre o mundo 2D

-Seres 4D tem poder sobre o mundo 3D

-Um ser de uma dimensão inferior não consegue compreender nem visualizar a dimensão superior

-Mas um ser de uma dimensão superior consegue tanto visualizar quanto alterar um mundo de dimensão inferior tão bem quanto desejar

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No nosso mundo 3D, o que seria um “DEUS”? Um ser “4D”, certo?

“Seres 4D tem poder sobre o mundo 3D”

E o que, na nossa mitologia/cultura popular, nós entendemos que pode “passar” por uma parede 3D sem ter que derrubá-la?

Se você disse FANTASMA, acertou. E o que é um fantasma? Um espírito? Bingo!

Mesmo na nossa mitologia há uma referência indicando para a mesma conclusão, mesmo no entendimento popular a única coisa capaz de sobrepujar o mundo 3D é um fantasma, ou seja, um espírito, o que nos leva ao “mundo espiritual”.

Num cofre 2D, você pode entrar com seu “poder” 3D e apagar o que estiver ali, modificar, mudar a cor, etc. Isso o Fred que é 2D classifica como milagre, e pra ele o “mundo espiritual” onde “Deus” vive seria o equivalente para nós como mundo 3D.

Então vamos imaginar agora no nosso nível, o que fica acima do nosso 3D? Evidentemente é o 4D, mas e o que os que acreditam em Deus aqui na nossa dimensão, afirmam existir? É óbvio que nenhum religioso é entendido de matemática e vá dizer que Deus vive na “quarta dimensão”, mas eles falam de ””””””mundo espiritual”””””””, então é aí que chegamos no grande pulo do gato: O Mundo espiritual e a Quarta Dimensão são a mesma coisa. São apenas dois nomes para mesma história.

Isso me faz voltar nos primeiros conceitos do começo do texto, “tudo que é espiritual gera um reflexo no mundo material.”

Crença pessoal minha: Nossos corpos de certa forma são um reflexo nosso, de nossas almas, que ficam lá do mundo espiritual. Nossas almas comandam nosso corpo, digamos “por wifi” como se ele fosse um “avatar”, como no filme (ou um robô, pra quem não viu o filme). Mas nosso corpo na realidade não tem nada, é uma máquina biológica. O que tem significado e o que faz ele se mexer são de fato nossas almas, tanto que quando nosso corpo morre, nossa “máquina” deixa de funcionar e nossas almas param de comandá-lo.

Outra crença pessoal: Há MUITOS relatos pelo mundo de pacientes em estado grave, que, quando desistem de se recuperar, o corpo na maioria das vezes morre mesmo, mas quando a pessoa tem VONTADE de melhorar, ela se recupera. Isso pra mim é influência da alma dela, se alma desiste do corpo, o corpo reflete isso no mundo dele desistindo de si mesmo, pois a alma comanda o corpo. Se o comandante abandona o navio, o navio tende a afundar. Mas se a pessoa tem vontade e luta contra a tal doença, tem vontade de melhorar, há comandos vindos da alma para o corpo para não desistir. E isso gera uma recuperação real e palpável da pessoa, o que muitos médicos hoje em dia também chamam de, adivinhem, um “milagre”.

A Bíblia não só não nega o BigBang como também o confirma, “E Deus disse: Haja luz, e houve luz”. Então poderia a Bíblia ter uma interpretação científica? Ora, porque não? Uma atitude de dimensão superior, “Haja luz”, fez com que seu reflexo no mundo material, o que evidentemente parecia ser a intenção, se resultasse na criação da “luz” e de todo o resto, pois como dizia em gênesis:

Gênesis 1:1-4

1 No princípio criou Deus o céu e a terra.

2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.

3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.

4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.

Os versículos parecem estar fora de ordem cronológica, já que a “terra” parece ter sido criada antes do próprio bigbang, então deixa eu organizar melhor:

3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.

4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.

1 No princípio criou Deus o céu e a terra.

2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.

Então temos na sequência:

Verso 3 – BigBang, sem muito o que dizer

Verso 4, segunda parte – separação de luz e trevas o que basicamente é a mesma coisa que o bigbang só que tem um adendo, não sei o quanto vocês manjam de física mas há um período predito na teoria do bigbang no qual a luz ainda estava tão emaranhada e coberta pelas outras partículas que ela ainda não se revelara, e por um tempo curto o universo mesmo depois de já ter nascido estava sem luz. Há dois pontos em que surgiu a Luz no universo, eu sempre me refiro ao primeiro aqui. A criação dos fótons foi de fato a primeira “luz”, algo que só aconteceu 3 minutos após o Bigbang, mas após isto o universo escureceu novamente, fenômeno que é chamado de “idade das trevas do universo” como pode ser confirmado nesta imagem e nas fontes a seguir e em tantas outras linhas do tempo do bigbang pela internet:

Imagem principal, indicando a primeira luz na parte vermelha, a idade das trevas, e depois a luz surgindo no universo como conhecemos hoje

 

Notem o “Dark Ages”

 

 

 

 

http://meta-gaia.angelfire.com/big_bang_nageo.jpg (link para ver melhor)

Pegando o texto daqui sobre a PRIMEIRA Luz:

http://hypescience.com/a-linha-do-tempo-do-universo/ http://www.physicsoftheuniverse.com/topics_bigbang_timeline.html (fonte bem completa sobre o BigBang)

“Os três primeiros minutos

Nos três primeiros minutos, o universo ainda é quente demais para formar átomos. Os elementos que existem – hidrogênio, hélio e lítio – estão ionizados (sem elétrons), e as partículas carregadas – elétrons e prótons – impedem que a luz brilhe: o universo é um nevoeiro superquente. ”

“As electrons and positrons collide and annihilate each other, energy in the form of photons is freed up”

“Conforme elétrons e anti-elétrons colidiam e aniquilavam um ao outro, a energia resultante dessas colisões em forma de fótons é liberada”.

Então vemos aqui a criação dos primeiros fótons e da primeira luz, que é a parte que me interessa, que nos descreve a “separação de Luz e Trevas” de Gênesis 1:4.

Caso queira se informar mais sobre a idade das trevas e sobre quando a segunda luz surgiu e o universo voltou a ser visível, época coincidente com o surgimento das primeiras estrelas (400 milhões de anos atrás), seguem as fontes em inglês: http://www.scienceinschool.org/2009/issue13/light

https://en.wikipedia.org/wiki/Stellar_population#Population_III_stars

O que é concluído neste caso é que não basta apenas os fótons existirem, era preciso de uma grande fonte de fótons, no caso uma estrela, para que pudéssemos dizer efetivamente que o universo estava iluminado, coisa que só ocorreu há 400 milhões de anos atrás com o surgimento das primeiras estrelas, na segunda luz.

Verso 4- segunda parte: Novamente o “e fez Deus separação entre a luz e as trevas” tem um duplo significado, também nos indica a separação dos opostos: Luz e Trevas, Elétrons e Prótons, Matéria e Anti-Matéria, Bem e Mal (Essa parte indica a expulsão de Lúcifer do céu), indica até mesmo a separação entre as dimensões opostas, o Mundo Material se separa do Mundo Espiritual. O Mundo Material sendo o mundo que temos que ver para crer, enquanto no Mundo Espiritual temos que crer para ver. O Mundo Material em que a aparência conta, e o Mundo Espiritual onde o interior conta.

Salmos 16:7

7 O Senhor, contudo, disse a Samuel: “Não considere a sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração“.

Então, em pura essência o Mundo Espiritual e o Mundo Material são opostos.

Continuando ainda em Gênesis 1:4, “e fez Deus separação entre a luz e as trevas” temos neste ponto, logo após o BigBang, a separação das 4 forças fundamentais da Física, assim como eu já estava explicando acima da separação de partículas opostas, prótons e elétrons, um elétron só pode surgir desde que já haja a Terceira Força fundamental da Física, que é a Força Eletromagnética:

“As forças fundamentais da Gravidade, Eletromagnetismo e as Forças nucleares Forte e Fraca tomam a forma que têm hoje. ” – Como visto na imagem, que indica o tempo que as 4 forças levaram para se diferenciar da “super força”, que é basicamente o que a nossa Ciência busca, uma unificação de tudo no universo, uma “equação de tudo”, em frações de segundo logo após o bigbang:

http://www.physicsoftheuniverse.com/images/bigbang_timeline.jpg  (Link para ver melhor, essa é a imagem mais completa que já vi sobre o assunto)

http://images.slideplayer.com.br/1/281435/slides/slide_2.jpg

Mais sobre as 4 Forças Fundamentais aqui.

Continuando,

Verso 1 – “No princípio criou Deus o céu e a terra. ” Esse é bem direto, nos indica a formação do Sistema Solar e a da Terra em si.

Verso 2 – “E a terra era sem forma e vazia” Dessa vez podemos encarar a ordem anterior,

“E a terra era sem forma e vazia” – “Terra” nessa colocação se refere a todo o universo, sem forma e vazio nos representa o Bigbang antes mesmo deste ocorrer, ainda em forma de singularidade, era “sem forma e vazio”, tal qual se resume o nosso conhecimento sobre buracos negros (singularidade) hoje em dia: não sabemos a forma ou o que há lá dentro.

“E havia trevas sobre a face do abismo” – Evidentemente, não havia luz uma vez que o universo físico ainda sequer existia, então depois de constatar isso, Deus, no Verso 3

“E disse Deus: Haja luz; e houve luz. ” – O bigbang é finalmente desencadeado para que a “luz” surja no universo, mas isso também é um reflexo direto da expulsão de Lúcifer do céu, indicando que enquanto houve separação do bem e do mal no mundo espiritual (4D) houve um reflexo no mundo material (3D) resultando na separação de Luz e Trevas, Prótons e Elétrons, Matéria e Anti-matéria, e na separação das 4 forças fundamentais de seu estado inicial.

Mas pra mim, mesmo, a maior prova de que Deus existe é o Amor. Por ser é uma coisa que não tocamos, não vemos, não sentimos o cheiro, mas está lá, nos comandando, regendo nossas vidas de certa forma. O amor por pessoas e por sonhos e pelo próprio Deus. Muitos podem dizer que o amor é o resultado de reações químicas no cérebro e etc., e eu não nego que elas existam, de fato, mas acredito que essas reações sejam nada mais que uma SOMBRA do real sentimento que vem de cima, de uma dimensão acima da nossa, que gera esse reflexo no nosso corpo através dessas reações químicas que seria estupidez eu dizer aqui que não existem. E pela bíblia é dito Deus não só tem amor, mas como é o próprio Amor. Então pra mim fechou.

1 João 4:8

8 Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.

Conclusão:

Um ser de uma dimensão inferior não consegue compreender nem visualizar a dimensão superior, mas há sinais, há sombras visíveis que emanam da dimensão superior, d’O mundo espiritual aqui pra baixo que nos levam a crer que haja algo “lá em cima”; claro que figurativamente, pois não há “acima” visto que esta dimensão sequer se encontra fisicamente dentro da nossa. Então minha conclusão é que Deus existe, e que o fato de não podermos vê-lo ou tocá-lo ainda não muda isto pois, por sermos seres da dimensão física NUNCA poderemos ver a dimensão espiritual com nossos olhos enquanto vivos porque nós simplesmente não pertencemos ao mundo espiritual e não conseguimos sequer imaginar em como ele seria em toda sua complexidade. Por mais que sejamos inteligentes e com toda nossa matemática e astronomia, que, ironicamente BUSCA A DEUS como seu objetivo máximo pois a Ciência humana ousa tentar descobrir o que havia antes do próprio tempo, mas busca algo que simplesmente não poderá alcançar aqui em baixo, aqui “dentro” desta esfera do mundo físico, pois um dos maiores mistérios atualmente é o BigBang e o que ou quem havia “antes” dele mas como já dito, uma matemática criada em um nível inferior não consegue provar algo de nível superior, então analogamente a nossa matemática do mundo físico por mais avançada que seja não consegue nem conseguirá provar que o mundo espiritual existe, por mais que se consiga uma ou outra explicação rasa sobre, justamente como faço aqui neste momento.

Eu por exemplo nunca conseguiria relacionar a quarta dimensão ao mundo espiritual sem ter fé e ter sido ensinado sobre esses conceitos espirituais em minha igreja. A única razão de eu ter chegado a estas conclusões é porque já me foi oferecia a solução da equação vinda no nível de cima, pois aqui em baixo há apenas perguntas que não conseguem acessar o nível superior, mas, se alguém, ou no caso a Bíblia te dá a resposta e você já tem a equação, ou a pergunta, então é só colocar um na frente do outro e o sinal de “igual” entre os dois. O que eu chamo de “sombra”, outros também diriam Bóson de Higgs, que é a partícula que dá massa a todas as outras, essencialmente é só a que leva todas as outras à existência. Então fica a gosto do freguês o nome, mas o fato é que o mundo espiritual está simplesmente acima de nossa compreensão e teremos de lidar com isso mas trabalhar com o que temos, com as poucas, mas significativas sombras que Deus nos deixa aqui em baixo. Muitos pensariam ao ler os temas separadamente que “O Mundo Espiritual” e “A Quarta Dimensão” são mais uma daquelas usuais discussões de faces opostas entre religião e ciência, quando na verdade desconhecem que elas são conceitualmente a mesma coisa. Apenas dois nomes para mesma história.

por Andrew Postado em Random

Lágrimas de Hiroshi

Certa vez na calada da noite, na chácara do seu Hiroshi, já passara da meia noite quando vi algo diferente do usual, no céu, cinza, gigantesco, imponente, algo que se mesmo meu melhor amigo me contasse eu ficaria descrente se com meus próprios olhos não tivessem visto tamanho objeto, tamanha influência que o tal teve sobre minha mente.

Um facho de luz verde se projeta ao redor do meu corpo e me levanta do chão, após algum tempo tentando processar a situação, tento correr, como se de algo fosse resolver, afinal se me libertasse daquela prisão luminosa uma queda de mais de 600 metros já me aguardava lá fora, altura que só aumentava com o passar dos minutos, que se transformariam em horas, lá dentro, dentro da fonte da verde aurora. Sem muita opção me rendo à situação, sem saber o que me aguarda, acabo lembrando que deixei minha faca dentro carro enquanto observava as estrelas descalço, quanto descaso…

Lá dentro nada havia que se pudesse distinguir, também nada do que se pudesse rir, só chorar, ou talvez gritar pra variar. Estranhei não haver comitê de recepção, ou mesmo de execução, já que de me trazer fizeram tanta questão. Andando solitário pelos corredores, desarmado e sem sapatos, uma das poucas distrações que tive foi aquela janela, me permitiu ver a imensidão negra que o ambiente cercava, com alguns pontos de luz, já não sabia mais quanto tempo havia se passado, desde às 1:30 da noite até hoje, talvez o 1º dia que estou perdido nesse pedaço de aço errante no espaço.

No meio da noite acordo sentindo tremores no chão e medo no coração, sai imediatamente de onde estava, procurando um lugar seguro, longe de onde vinha tanto barulho, qual não foi minha surpresa ao ver que entrara na sala de controle principal, com apenas três seres de aparência estranha e deformada, caídos no chão, sem sinal de vida, me pareceu que foram mortos sem compaixão, torturados sem pausa. Bem depressa rumei ao que assemelhava-se com o painel de comando, do qual de tanto apertar aqueles botões estranhos achei fotos de estrelas e galáxias, não demorou muito para achar a Via Láctea, eu não estava interessado no resto, em mais nada, só queria sair, ir embora pra casa.

https://i0.wp.com/fc02.deviantart.net/fs71/i/2010/142/c/f/Observation_Deck___Wallpaper_by_z_design.jpg

Nela haviam poucos pontos marcados como importantes, depois de ficar em dúvida entre dois, reconheci 8 planetas ao redor de uma estrela, era meu sistema solar, que ótima surpresa de se olhar. Com tamanha dificuldade para mover o mapa holográfico, encontrei a Terra e nela toquei, o que esperava que a nave entendesse como comando de pra lá rumar, boa notícia de novo, deu certo, não tanto quanto eu esperava, pois mal conseguia me segurar dada a velocidade com que tudo foi exposto dentro daquele lugar. Foi uma questão de poucos minutos até aquela armadilha de aço dar o último solavanco, indicando que ao destino chegamos, coisa que pude confirmar ao ver pelo vidro aquele mesmo campo que há algumas horas tive a infelicidade de estar, agora já no dia seguinte, com o Sol a raiar. De repente uma luz vermelha se acende no centro da sala, eu sem saber o que significava, olhei para ela, vendo que a cada segundo de forma mudava, só piorou quando vi que um barulhinho irritante tocava acompanhando a luz e sua estranha dança vermelha na sala, naquele momento pra mim uma coisa havia ficado clara: eu tinha que sair dali, não sabia como, mas nada mais importava, minha desconfiança era que a nave não fosse durar mais que alguns minutos, mesmo não sabendo ler aqueles números, a contagem regressiva é inteligível em qualquer canto do espaço, seja você alien ou um humano irritado e sem rumo. Eu corri e corri, até achar uma série de portas abertas, essas que entravam para uma pequena sala, cada uma com controles semelhantes ao da sala central e com grandes janelas, só que adaptados para pequena escala, quem sabe essa não é minha passagem pra casa. O barulho começara a ficar mais alto e isso em nada ajudava, apertando desesperadamente todos os botões à minha frente, achei um escondido abaixo da mesa do comandante, apertei e a porta se fecha, luzes piscam e a nave de fuga assim é lançada para fora do bloco de aço, possivelmente de uma frota armada. Aterrissei incrivelmente mal, não sei como não quebrei meu braço no impacto, só consegui sair, pois a árvore próxima foi gentil em cair e derrubar a porta, sem isso eu passaria algumas horas decifrando os botões, ou caindo em desespero e loucura no meio daquele mato. Saí, corri, achei meu carro e dali parti. O barulho da nave ainda era audível a alguns quilômetros de onde estava flutuando, e a mesma claramente visível pra quem quisesse apreciar tal visão extraterrestre. Não me dei a esse luxo, já estava bem longe, procurando um lugar que seguro estivesse, parei o carro num posto, mais ou menos a cinco quilômetros, onde esperava a explosão que se seguiria, e do que mais que possivelmente viria. Passou-se um tempo e o barulho cessou, lá no céu um grande clarão meus olhos tomou e a nave sumiu, sem despedida, explosão ou coisa parecida. Não sei o que houve com os integrantes da nave, porque foram mortos e eu não, para qual canto do espaço a nave se teleportou e a nave de fuga, que também levou. Para mim a única coisa que ficou no ar, é onde o seu Hiroshi foi parar…

~~Laganaro, André – アンドレ

Tabuleiro na garoa

Um dia encontrei a poesia e a poesia me encontrou, mas tudo o que aconteceu foi essencialmente pelo amor, e não por qualquer outro motivo que for. Não digo que foi na brisa da maresia ou num encontro à luz de velas no fim do dia, mas foi aqui mesmo, dentre essas Torres de vidro azuis e belas, desta que é a maior cidade daquele país que um dia foi descoberto pelos viajantes vindos da terra das Caravelas. Lugar chamado há muito tempo de Terra da Garoa, ou como apelidei quando pequeno, floresta de pedra, apelido que não escolhi à toa. Cavalos há muito tempo aqui não há, todos foram encarcerados do lado de fora do lugar onde se tem um pouco de ar pra respirar. Os jogadores de lá de dentro olham atentamente para a jogada efetuada no momento, tentando prever a próxima peça a ir embora ou a ser jogada no mar, sem ressentimentos. Se perder dentro deste vasto tabuleiro de asfalto é uma aposta de valor alto e um risco tremendo, opção apenas aos que estão dispostos a uma grande aventura ou se esqueceram do papel com o endereço enquanto saiam de casa correndo. Bispos eu não vejo tantos nesses tempos, mas era de se esperar nesta geração onde crer em alguma coisa é pedir muito e tantos outros não fazem questão de tal intento. Peões estão em todo lugar, se sacrificando no lugar do Rei que descansa enquanto ri dos mesmos tolos todos os dias à por ele trabalhar. Rainhas eu vejo todos os dias, mas poucas são aquelas que se valem a pena olhar, algumas valem seu sorriso de 24 horas, outras te dão abraço, fazem o café da manhã e sempre te dizem bom dia quando estás a ir embora, te recebendo tão bem quanto acordaste no fim do dia, depois de passar tanto tempo fora.

Este grande tabuleiro que começou apenas com uma pequena casa nomeada de Pátio do Colégio, hoje cresceu e já tem tantas Torres quanto se pode ver de noite, repleto de infinitos amores, quando se pode ter tal privilégio. Nunca abandonaria este lugar pelo motivo que fosse, mas se um dia tivesse de ir pra longe do tabuleiro, não hesitaria em saber a data que voltaria aqui para morar, nem se fosse no dia em que mais necessitasse de dinheiro.

Xeque-Mate.

~~Laganaro, André – アンドレ

Reinos além do tempo

Aquele mundo foi um lugar sem ordem e sem reinos, onde todos tentaram ser Reis e Rainhas criando leis e decretos a todo o momento. Forçando anônimos a segui-las cegamente e tirando-lhes a alma e a mente, esquecendo-se de que um dia seria por sua própria autoridade e ganância da qual tanto valorizaram que viriam a sucumbir suas adoradas cidadelas de pedra, que jazeram sobre as páginas velhas e empoeiradas de suas cegas palavras que um dia foram escritas à luz de velas e que hoje se apagam e se rasgam com o tempo, algumas se queimando com o quente fogo atiçado pelo vento.

Pois foi naquele dia meus caros amigos em que tudo aconteceu e praticamente tudo o que conhecemos morreu, acompanhado pelo som do cair das últimas folhas, telhas e pedras, e finalmente pelo último choro da mãe natureza, mãe bela, que apenas por algumas poucas horas se despediu de tudo o que por milênios criara mas que naquele fatídico e único dia nada restara. Eu duvido que alguém queira ir lá pela simples curiosidade de voltar no tempo, por que razão voltar a um lugar que um dia fora chamado de Planeta Terra, lugar de natureza bela, mas que por causa de uns e outros se tornou um grande arrependimento, de uma indescritível destruição em um pedaço de pedra perdido no canto mais escuro do espaço e hoje renegado pelo tempo?

~~Laganaro, André – アンドレ

Sonic Megamix Review

É um dos melhores fangames de Sonic já feitos, por isso merece atenção.

Aqui é incluso tanto o review quanto um Walkthrough, aproveitem.

Sonic Megamix Review

https://i0.wp.com/sonicmonarchssbbultima.synthasite.com/resources/smm.jpg

História

South Island é uma terra magnífica, que não é afetada por limitações como o tempo.
Aqui, 15 anos se passaram desde que Sonic the Hedgehog derrotou novamente o nefasto Dr. Eggman.
Todas as vezes que as duas forças se encontram, o resultado é sempre a vitória de Sonic.
Com o tempo, ambos os lados foram conseguindo novos aliados e novos inimigos. Naturalmente, depois de tanto tempo Sonic aprendeu novas técnicas de batalha que usa para frustrar os planos para a dominação mundial de Eggman, é assim o mundo se mantém seguro.

Agora história se repete. Eggman retornou a South Island, na esperança de comandar o poder das esmeraldas do caos, e finalmente estabelecer um império forte que irá mandar no planeta.
Chegando na ilha, ele traz consigo uma única Esmeralda do caos.
As outras devem ser capturadas em uma outra dimensão que só muito poucos podiam entrar, e ainda menos retornar.

Evidentemente Eggman não é muito bom em manter seus planos em segredo, pois Sonic ouve de boatos sobre isto e apronta-se para uma viagem de volta à South Island, trazendo dois aliados, sendo um poderoso o tatu, Mighty, um amigo de longa data, e também Shadow Hedgehog, que nunca tinha visto South Island antes, mas tinha ouvido coisas sobre ela e acreditou, porque não?
E assim, os três começam a sua caminhada, tendo cada um as suas próprias capacidades com eles, cada um em busca do restante das Esmeraldas do Caos e de Eggman, na esperança que uma vez que ele é derrotado, ele vai finalmente abandonar seus planos de dominação mundial. Mas novamente, isso não é muito provável que venha a acontecer… Mas todos nós podemos sonhar, eu suponho.

Versões do jogo
Existem duas versões: De Mega Drive (v.3) e de Sega CD, a mais recente (v.4)
Este aqui é do Sega CD, mas em si, não há diferença entre as duas versões excerto pela qualidade gráfica e das músicas, inclusive alguns bosses são diferentes para as duas versões. Além disso, a versão do Mega Drive não tem aceleradores.

Esmeraldas

https://i0.wp.com/images.wikia.com/sonicsalternatestories/images/4/43/Chaos_Emeralds_by_Ro_Bo.jpg

6 delas você encontra nos Special Stages, a 7ª está com eggman. Logo, existe Super Sonic jogo.

Personagens e Controles

https://i0.wp.com/images.wikia.com/sonic/images/4/43/Sonicshadow_2.jpghttps://i0.wp.com/ecx.images-amazon.com/images/I/414LzmRhNNL._SL500_AA300_.jpg

Nesse jogo há algumas diferenças sutis entre os personagens e suas habilidades especiais.

O Botão A não tem muitas funções no jogo, apenas pra habilidades especificas, ele não faz pular. O botão B fica em seu lugar.
(Para pular aperte “B” uma vez. Todos os personagens usam isso, logo, só vou citá-lo aqui).

Veja o Post Completo

Passado, presente e futuro, Sonic de volta às corridas.

Um ‘breve’ resumo sobre Sonic, com minha humilde opinião Gamer.

Passado

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Dia 23/06/1991

O que se ouvia nas ruas dos Estados Unidos e da Europa antes mesmo das lojas se abrirem neste dia provavelmente seriam gritos de crianças alvoroçadas, com seus pais um tanto perdidos naquele meio de gente frente à loja. Assim também foi no dia 26 do mesmo mês nas ruas do Japão, lojas lotadas, estoques esgotados, mais pedidos ao fornecedor. Mas qual o motivo?

Simplesmente Sonic, o mais novo jogo lançado pela SegaSErvice GAmes- do Japão era o grande motivo pra tudo isso, era a grande novidade do momento.

Nessa época um dos grandes carros-chefes do mundo dos games no Japão era a gigante Nintendo -do japonês ‘Deixe o Destino para o Céu’- com o imbatível Super Mario a Nintendo estava no topo, ninguém a desafiava. A época foi promissora para muitas empresas, tal como foi para a Sega. Ambas já tinham 2 consoles cada, o Nintendinho -8bits-, lançado em 15/07/1983, o Super Nintendo -16bits-, lançado em 21/11/1990, o Master System -8bits-, lançado em 20/10/1985 e o Mega Drive -16bits-, lançado em 29/10/1988 no Japão. E seus respectivos jogos mais vendidos:

Mega Drive -MD- Sonic the Hedgehog 2, 6 milhões

Master System -MS- Castle of Illusion, -número não foi divulgado =p-

Nintendinho -NES- Super Mario Bros, 40.24 milhões

Super Nintendo -SNES- Super Mario World, 21 milhões

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-O Problema-

A Sega já tinha um mascote, o Alex Kidd

Com jogabilidade semelhante ao Mario ao que parece para cativar o público da Nintendo, porém o Alex não fez tanto sucesso quanto o esperado, assim complicou para a Sega, que tinha dois consoles, mas não tinha um jogo nem um personagem cativante e destruidor da concorrência como a Nintendo fazia com o Mario.

A Sega foi inteligente, aproveitando o processamento de dados rápido que o Mega Drive tinha -era mais rápido que o SNES- a idéia era criar um jogo que se aproveitasse dessa vantagem. Assim nasce Sonic, e afinal de contas a Nintendo achou um competidor à altura.

A briga com Mario foi grande, hoje tem o nome de A Guerra dos 16 Bits -que talvez eu fale em outro post-, a Sega se manteu no mercado de consoles até a queda do Dreamcast, seu último console fabricado. Desde então a Sega parou de produzir consoles próprios porém Sonic continuou a viver, mas na casa dos outros, nos consoles da Sony e da Nintendo pra ser exato.

O Sonic que conhecemos hoje foi criado por 4 pessoas, Yuji Naka, Hirokazu Yasuhara, Naoto Oshima e Masato Nakamura.

Os grandes nomes da Sega

Yuji Naka

 Yuji Naka -Aparece como “YU2” ao final de Sonic 1- , um dos criadores de Sonic.

Yuji Naka, parte da equipe criadora de quase 35 jogos na Sega, fez parte da Sonic Team – divisão da Sega criada em 1988, junto com o Mega Drive-

Cargo: Programador dos jogos clássicos que levaram Sonic ao topo, criou a física dos clássicos que os fans tanto amam.

Sonic, inicialmente chamado de Neeedlemouse -literalmente, Rato-agulha-, mas o nome foi mudado com a implementação do conceito de que Sonic pode quebrar a barreira do som quando corre, assim relacionando o nome e o poder com mais facilidade.

Naoto Oshima

Yuji naka à esquerda e Naoto Oshima à direita.

Cargo: Desenhista do Sonic, Naoto fez dos primeiros conceitos de como o ouriço iria aparecer ao público até o chegar ao Sonic que conhecemos hoje.

Hirokazu Yasuhara

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  Hirokazu Yasuhara –Aparece como “Carol Yas”-

Cargo: Foi o level designer de quase todas as fases dos primeiros jogos do Sonic para Mega Drive.

Também fez parte de equipes de grandes jogos como Jak and Daxter e Uncharted.

Green Hill, primeira fase de Sonic 1 e Uncharted: Drake’s Fortune

Masato Nakamura

Masato Nakamura compôs a trilha sonora de Sonic 1 e 2, junto com sua Banda japonesa Dreams Come True, foi o toque final perfeito para fazer Sonic 2 ser um dos clássicos mais jogados até hoje.

Sweet Dream – Música final de Sonic 2

Jun Senoue

Guitarrista da Banda Crush 40, que faz músicas especialmente para os jogos do Sonic. Ele e a banda tem incontáveis participações em muitos jogos, incluindo Sonic 3, Sonic Adventure 2, Sonic Heroes, Shadow the Hedgehog. Jun foi diretor da divisão de Som de Sonic and the Black Knight e trabalhou como diretor de som e compositor de Sonic the Hedgehog 4 -lançado em 10/10/10-
Atualmente está trabalhando nas músicas do próximo lançamento da Sega, Sonic Generations.

Takashi Iizuka

Desde 1994 seu nome está envolvido em quase todos os jogos do Sonic atuais,entre cerca de outros 23 jogos foi level designer de Sonic 3 and Knuckles, ajudou no design de Sonic R e Nights into Dreams…. , e diretor de design de Sonic Adventure, hoje é o atual Diretor da Sonic Team e produtor de Sonic Generations.
Takashi Iizuka e Naoto Oshima

Presente e Futuro

Yuji Naka e Takashi Iizuka frente a frente no evento Summer of Sonic em Londres, hoje -25/06/11-

O que vem acontecendo nos últimos anos com Sonic foi nada mais nada menos do que decepções atrás de decepções com os jogos novos lançados pela Sega, que tentava inovar com elementos diferentes nos jogos mas envez de aplausos recebia xingamentos dos fans. Muitos dizem que desde a saída de Yuji Naka da Sega, Sonic desandou de vez, eu particularmente concordo.

Sonic 4

Diferente das promessas feitas em Sonic 4 -lançado ano passado-, o jogo não passou de um remake dos 3 clássicos antecessores, praticamente sem novidades. O que a fan-dome clássica esperava ser um sucesso, hoje é um dos jogos mais odiados entre todos os fans por uma coisa: A Física. Por mais que digam que não, a física foi um fator importante pro fracasso de Sonic 4 entre os fans por esse simples motivo:

Subir 90º andando normalmente entre muitas outras coisas grotescas nesse jogo -incluso a trilha sonora muito fraca em comparação aos anteriores- não pareciam ser algo agradável a quem jogava, principalmente se um jogo que dizia voltar aos clássicos não tinha a mesma física deles, foi uma física muito artificial, diferente do que todos estavam acostumados, como devem imaginar isso não agradou muita gente, e só serviu pra manchar mais a imagem do ouriço e da Sega.

Sonic Generations, como o nome sugere, de 1991 até 2011, vai unir em um só jogo as fases mais amadas dos jogos do Sonic, unindo também a fan-base dividida entre os classicistas e atuais em uma tacada só. O Jogo será lançado em comemoração ao aniversário do ouriço, que foi dia 23/06/2011, dia que foi lançada a Demo do jogo.

Eu joguei a demo e posso dizer que fiquei impressionado, jogando a mesma uma fase vez após vez, matando a saudade do que era esperado a quase 15 anos pelos fans, um jogo digno que voltasse a essência dos primeiros jogos. E é claro, a física, está idêntica, foi isso que mais surpreendeu no jogo, jogar igualzinho se jogava 20 anos atrás é realmente incrível. Pra finalizar, fiquem com dois vídeos do SGN:

Game Play do Generations no PS3

Demonstração da física verdadeira-vídeo risonho-

Esse “bug” também está presente nos primeiros jogos, mas não no Sonic 4 =P

Nesse o título diz tudo!

~~Laganaro, André – アンドレ
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Então é isso pessoal, até o próximo post õ/

Achados e Perdidos

Cada passo meu é como um gigante que chuta a porta do castelo

ao entrar esperando do Rei tomar o lugar

sem saber que das correntes não quebrará o elo

e que nem a voz do Rei com sua força irá calar

cada passo meu é como uma pedra lançada ao lago

que parte do centro e vai para todos os lados

é como um eco infinito no espaço

ou como sete raios caindo em prédios os deixando em pedaços

como um trem freiando no fim da linha perto do infinito

é assim que fico quando estou aflito

ficam dois lados divididos

um julgado outro juiz

com a mente confusa que as vezes pensa desisto

mas o juiz sempre diz tu és mais forte que isso

caso encerrado e assim em frente sigo

esperando pelo próximo desafio, pelo próximo achados e perdidos.

~~Laganaro, André – アンドレ

42: A resposta da Vida, o Universo e Tudo Mais

Escrito pelo grande gênio -e porque não dizer um pouco louco- Douglas Noel Adams, O Guia do Mochileiro das Galáxias, história onde os humanos estão longe de ser a forma de vida mais inteligente da Terra, é uma série de 6 livros que conta como Arthur Dent, um típico inglês teve de lidar com diversas confusões não só neste planeta mas fora dele também, pois logo no começo, em plena quinta-feira a Terra foi demolida para dar passagem a uma auto-estrada hiper-espacial, uma catástrofe terrível e idiota.

O escritor consegue passar todo o clima de ficção-científica junto com muito humor e naturalidade, assim fazendo uma leitura divertida -e rápida- para os interessados na história.

Um dos objetos mais valorizados no livro é a Toalha. Pode parecer estranho, mas Douglas Adams via a Toalha de um jeito muito diferente do convencional, tanto é que dedicou duas páginas do primeiro livro especialmente para falar sobre a utilidade da mesma:

Segundo ele, a Toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido ao seu valor prático: você pode usar a Toalha para como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre elas nas reluzentes praias do areia de marmórea da Sagitário V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kakrafoon; pode usá-la como vela para descer numa mini-jangada as águas lentas e pesadas do rio Moth; pode umedecê-la e ultilizá-la para lutar em um combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você – estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz); você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro; e naturalmente pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.

Porém, o mais importante é o imenso valor psicológico da toalha. Por algum motivo, quando um estrito (isto é, um não-mochileiro) descobre que um mochileiro tem uma toalha, ele automaticamente conclui que ele tem também escova de dentes, esponja, sabonete, lata de biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa, barbante, repelente, capa de chuva, traje espacial, etc., etc.

Além disso, o estrito terá o prazer de emprestar ao mochileiro qualquer um desses objetos, ou muitos outros, que o mochileiro por acaso tenha “acidentalmente perdido”. O que o estrito vai pensar é que, se um sujeito é capaz de rodar por toda a Galáxia, acampar, pedir carona, lutar contra terríveis obstáculos, dar a volta por cima e ainda assim saber onde está sua toalha, esse sujeito claramente merece respeito.

É nesse ritmo que o livro segue, hora descrevendo planetas e lugares fora do nosso sistema solar como se o próprio Douglas tivesse estado lá, as vezes parando para explicar coisas e criaturas como a Besta Voraz de Traal sem perder o dinamismo e humor da história.

Não só humor e ciência do livro, também há grandes citações de Douglas Adams, dentre as melhores estão essas aqui -com Português e as originais em inglês-:

  • A habilidade de voar consiste em aprender a se jogar no chão e errar. -A que mais gosto-
  • The knack of flying is learning how to throw yourself at the ground and miss.
  • NÃO ENTRE EM PÂNICO! -Escrita em letras garrafais na capa do 1º livro, com certeza a mais famosa-
  • DON’T PANIC!
  • Tudo o que você precisará quando o universo acabar é de uma toalha. -Prova absoluta do valor da Toalha no livro-
  • All you’ll need when the universe ends is a towel.

Douglas Adams faleceu em 11 de maio de 2001, aos 49 anos de idade, vítima de um ataque cardíaco. Escreveu 6 livros, nos 5 que foram publicados antes de sua morte, a história não acabou, deixando assim o trabalho para Eoin Colfer, escritor Irlandês e amigo de Douglas terminar com base nas páginas que Douglas escreveu antes de morrer mas que não teve tempo suficiente para publicá-las.

Após a morte de Douglas seus fans instauraram um dia para homenageá-lo, o chamado Dia da Toalha, por razão da importância dela no Guia. A data escolhida foi dia 25 de maio, sem razão aparente -a não ser o mês que ele morreu-, mas foi essa e é ate hoje. Neste dia basicamente todos os fans do Guia saem de casa com uma toalha de banho ou de rosto, ou usando como capa, no ombro ou como cachecol, o importante é sair com ela e tirar fotos também, assim fazendo a homenagem. Ante-ontem foi dia da Toalha, particularmente o meu primeiro. Só tomei conhecimento dos livros no final de 2009 pro começo de 2010, por recomendação de um grande amigo meu -que se chama Douglas também, risos- após ler o primeiro livro em menos de três dias -sem contar que o livro é até fininho- eu adorei a história e comprei todos eles, um de cada vez, mas mesmo assim eu li todos os primeiros 5 em cerca de duas semanas, e ainda releio hoje. O sexto livro está em inglês, na época eu ainda não sabia muito bem por isso parei perto da página 55, ainda estou pra ler esse, e quem sabe se chegar uma versão traduzida no Brasil -o que eu duvido- com certeza vou comprar.

Do livro O Guia do Mochileiro das Galáxias – o 1º apenas- saiu um filme da Disney de mesmo nome, que mesmo pra quem é fan esse filme saiu um tanto fraquinho.

E antes que eu me esqueça, no 3º livro é revelada a resposta para a pergunta fundamental sobre a vida, o Universo e Tudo Mais. O número 42, sem razão aparente, mas assim como as frases o número se tornou famoso no mundo nerd/geek por conta do livro, se você colocar no Google “A resposta para vida o universo e tudo mais”, a calculadora do site mostrará que é igual a 42.

A propósito o Dia da Toalha também é conhecido como Dia do Orgulho Nerd, que foi uma orkutização ridícula do nome original.

~~Laganaro, André – アンドレ

Então é isso, esse foi o post de hoje, e desculpem a demora, inspiração pra postar não é todo dia que vem. Até mais õ/

Breve reflexão sobre Teorias Temporais

Volta no Tempo

Se você é algum privilegiado que tem uma máquina do tempo e não gostou de como o seu dia acabou, aqui vão alguns avisos:

  • Sem Lógica

É como em um jogo, se você anda pra frente e pega 1000 pontos o seu contador aumenta, se você morre o contador zera, mas pegando os 1000 pontos de novo, tudo se repete até que você finalmente passe da fase.

Voltar no tempo e impedir a si mesmo de fazer alguma coisa significa alterar a sua linha de pensamento no passado, o que quer dizer que talvez você nem tenha mais vontade de voltar por que afinal o dia foi ótimo, não tem motivos pra voltar, assim gerando um paradoxo. Salvo os casos no qual a pessoa planejou viajar no tempo ao final do dia -risos-.

  • Você Mesmo

Encontrar a si mesmo no passado pode ser um problema pois o seu Eu do passado não vai se lembrar de ter voltado -claro pois ainda não aconteceu- pode ficar muito assustado ou muito feliz, até te perguntar como vai a PSN daqui uma semana. Existem teorias de que se os dois se verem e entrarem em contato, ambos podem ser destruídos e apagados da linha temporal para sempre, ou ainda isolados pela própria natureza em uma dimensão Atemporal -fora do tempo comum, sem tempo- para que não interfiram no resto do Contínuo espaço-tempo.

  • Não toque!

No passado tudo está relacionado, sem exceção. Uma coisa influencia a outra, uma situação influencia a pessoa a pensar de tal jeito e tomar tal atitude, assim dando continuidade ao presente. Por exemplo se você voltar no tempo e queimar a Bíblia em alemão que Martinho Lutero traduziu implicaria muitas consequências, como a não-unificação do idioma, que aconteceu justamente por causa da tradução que ele fez. Hoje a Alemanha talvez nunca tivesse existido, nem a segunda guerra mundial, pessoas não precisariam se preocupar em saber o que é Alemão. Por uma interferência mais direta, se você fosse descendente de alemães, talvez eles nunca tenham vindo ao Brasil, logo você nunca nasceu, nunca viajou no tempo. Paradoxo – e talvez seja aplicada a teoria da dimensão Atemporal nesse caso-. Portanto pense bem antes de roubar um banco no passado, você pode não gostar do que vai ver quando voltar ao tempo presente!

Previsão do Futuro

Você tem o grande dom de prever o futuro, parabéns meu caro, é um dos poderes mais inúteis que existem:

  • E daí?

Prever o futuro não adianta de nada por um único motivo: Prever o futuro não implica em poder alterá-lo/evitá-lo a sua maneira. Se você previu sua própria morte, não há nada que você possa fazer para impedir, você previu, portanto vai acontecer. Manipulação temporal já é outra história.

~~Laganaro, André – アンドレ
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Terremoto no Japão

No dia 11 de março de 2011 o Japão sofreu um terremoto de 8.9 na escala richter (mais tarde reavaliado em 9.0), o sexto maior do mundo e o pior da história do Japão. Como consequência do terremoto, a região nordeste da Ilha de Honshu ainda teve que enfrentar uma tsunami de 10 metros atingindo a costa e arrastando tudo no caminho do país a dentro.

A cidade de Sendai foi uma das mais atingidas nesse desastre, com bairros inteiros destruídos pela tsunami. A cidade de Fukushima, apesar de estar a cerca de 60km da costa, acabou sofrendo um desastre ainda pior: A Usina nuclear de Fukushima ( E Fukushima significa Ilha da “boa” sorte) fica muito perto da praia e foi atingida tanto pela tsunami quanto pelo terremoto, o que danificou os reatores, que agora estão vazando radiação no ar do Japão e algumas vezes no mar também. Essa radiação chegou até Tokyo, no extremo sudeste do país, o que prova que para radiação, distância não é problema. Hoje a situação nuclear está mais controlada, mas nos piores dias, o nível de radiação chegou a 6, sendo o nível máximo, 7, registrado no desastre da Usina Nuclear de Chernobyl, na Ucrânia. Muitos estrangeiros que moravam no país estão indo embora, para longe desse caos, deixando muitas coisas para trás.

O Japão é um país de 1º mundo então com certeza vai se recuperar dessa crise, mas talvez esse desastre tenha reflexo na posição do Japão como 3º país mais rico, que perdeu o 2º lugar recentemente para a China. Vale a pena dizer que os técnicos da empresa responsável pela Usina, afirmaram que esta tem 10% de chance de ser atingida por uma tsunami dentro de 50 anos, justamente como aconteceu.

~~Laganaro, André – アンドレ

Redação da aula de português, acho que é o primeiro texto sério, risos.
Tinha duas semanas pra fazer, esqueci completamente. No dia de entregar, eu fiz uma aula antes e deu uma folha e uma linha….e tirei 9 (wat?) então achei que seria uma boa postar aqui.