Esse texto tenta relacionar uma base científico-físico-astronômica com o conceito de Deus. O texto foi feito de forma didática e não exatamente para ser formal ou um artigo oficial, mas sim para ser entendido.
Com muitas coisas baseadas em teorias e crenças pessoais do autor, é feito mais para incentivar a reflexão de quem o lê sobre os temas apresentados do que provar definitivamente qualquer coisa. A intenção é tentar dar referência para quem não tem um mínimo de espiritualidade possa refletir sobre a existência de Deus lendo algo que tenha uma orientação e interpretações mais científicas, e não apenas fé.
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Vamos começar por alguns pontos importantes que são baseados em fé, ou seja, no que me é ensinado na igreja (é importante notar que não estou “provando” nada, mas só trabalhando em cima pra chegar a uma conclusão depois):
-O espiritual vem antes do material (físico), portanto o espiritual comanda o material
-Partindo da primeira premissa, tudo que é espiritual gera um reflexo no mundo material
-Não há como tocar ou acessar o espiritual por formas materiais
-Mas há como acessar o material de forma espiritual, a “vida” por si só já seria um exemplo disso
Ok, essa foi a parte de fé. Estabelecendo esses conceitos aparentemente arbitrários, vamos a parte da ciência:
Meu grande exemplo se relaciona muito com as dimensões do espaço com as quais estamos acostumados, 1D, 2D, 3D e 4D.
Vamos imaginar num primeiro momento uma folha de papel em branco, cuja qual só pode representar um mundo (ou universo) 2D. E vamos supor que eu, ou você que está lendo, desenhe um boneco palito nesta folha, e vamos supor mais ainda que, este boneco palito, assim que finalizado ganha vida instantaneamente. De agora em diante você é o “Deus” e criador daquele boneco, ele estando ciente ou não deste fato. O boneco que por conveniência vou chamar de Fred tem sua vida normal numa folha de papel em seu mundo 2D, usando retas para construir sua casa e seus outros objetos. Agora imaginemos que Fred se depare com um cofre, em seu caso, um quadrado fechado. Aquele cofre está desenhado na cor cinza, o que representa o Aço. Fred não tem recursos nem força para abrir aquele cofre por força própria, e tão pouco consegue ver o que tem dentro dele pois sua visão 2D não consegue enxergar no interno do quadrado, ele vê apenas a parede, que é uma reta, em sua frente, mas por viver naquele mundo ele sabe do que se trata, assim como quando nós vemos um cofre fechado sabemos que é um cofre mesmo sem estar vendo-o internamente:
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Então Fred não consegue ver, mas pode imaginar que há dinheiro lá dentro e quer retirá-lo, mas não consegue de forma alguma. Você, Deus deste boneco, analogamente recebe suas preces e vamos contar que você estava de bom humor no dia, resolve passar uma borracha em uma das paredes do cofre para o bonequinho poder entrar nele:
O ——-|
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O boneco não viu nada acontecer, para ele a parede simplesmente desapareceu de forma misteriosa. E por que ele não viu nada acontecer? Porque ora, tudo o que aquele boneco vê, sente, ouve e manipula é 2D. Você, sendo seu Deus 3D, está em um nível “acima” dele, superior a ele, o boneco em sua matemática pode até imaginar como seria um mundo em 3D, desenhando os eixos X, Y, e depois Z. Mas todos nós sabemos como fica tentar desenhar 3D numa folha 2D: Fica achatado, e não representa nem metade do que o objeto é na realidade seja lá qual for, pois falta uma terceira dimensão: A profundidade. Então nosso boneco 2D pode até imaginar e conseguir uma ou outra equação matemática que lide com o 3D, mas NUNCA poderá vê-lo, porque ele simplesmente não pertence ao mundo 3D e não consegue sequer imaginar totalmente o que ele seria em toda sua complexidade. O mundo 3D está simplesmente acima de sua compreensão, e ele vai ter de lidar com isso.
Então disso estabelecemos uma nova premissa:
-Uma matemática criada em um nível inferior não consegue provar ou acessar algo de nível superior.
Analogamente, a matemática 2D por mais avançada que seja, não consegue provar que o mundo 3D existe, por mais que consiga uma ou outra explicação rasa sobre, o que vou chamar aqui de “sombra”.
Uma boa maneira de se entender as muitas dimensões é estudar propriedades geométricas em espaços inferiores e depois extrapolar e partir para espaços superiores. Como vivemos em um universo 3D, vamos começar por baixo, num mundo sem a terceira dimensão.
Vamos pensar que o nosso boneco é um cientista e está tentando desvendar o mundo 3D, e então ele constrói um cubo em 2D, que, como todos sabemos, fica todo achatado e seu formato mostra explicitamente os 6 quadrados que o formam. Mas porque o nome sombra? Ora, peguem um cubo mágico na mão de vocês, a sombra que ele projeta é 2D, não é? Pois então, tudo o que o nosso boneco conseguiu desenvolver foi uma SOMBRA do cubo em 3D, o que não chega perto do que ele é de verdade.
Sombras das dimensões superiores:
Cubo 3d real:
Este abaixo é o HyperCubo, a “sombra” que ele gera no mundo 3D seria composta por 7 cubos tridimensionais, assim como um Cubo em 3D gera uma sombra de quadrados bidimensionais, sendo que podemos visualizar 7 cubos, mas há um oitavo cubo que fica a cargo da quarta dimensão, pois ai já não seria mais uma sombra e sim o cubo completo que não conseguiríamos ver:
Como este não é o foco do artigo, mas é importante saber, aqui você encontra mais detalhes sobre o Hypercubo: HyperCubo
Voltando ao Fred, ele não pôde ver sua “borracha” divina por ela ser 3D, não sabe explicar como o cofre de repente se abriu, então classificou aquilo como um ””””milagre””””, e agora começamos a perceber um pouco onde eu quero chegar.
O ——–|
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Vamos supor que Fred desenvolva um câncer, e ore para você, Deus dele, pedindo que o cure. E você, benevolente, vai lá e “apaga” esse câncer do seu corpo (há relatos no nosso mundo de semelhantes a isso terem ocorrido, mas tomemos como exemplo), e então Fred, sem saber como você fez, mas sabe que você usou o seu “poder” sobre a dimensão dele e sobre ele, classifica isso também como um milagre de Deus.
Aqui no 3D, um cofre de aço é um cubo. Entendemos então que um ser 4D, um “Deus” possa entrar neste cofre e fazer dentro dele as modificações que ele desejar sem em nenhum momento abri-lo ou quebrar suas paredes, tal qual um Deus pode tirar um câncer do corpo de alguém sem ter que abrir o corpo da pessoa como um médico faz, entendido como “milagre”, é uma coisa super habitual para o Deus, assim como é para nós apagar algo num cofre 2D que acabamos de desenhar.
Então chegamos nas equações:
-Seres 2D tem poder sobre o mundo 1D
-Seres 3D tem poder sobre o mundo 2D
-Seres 4D tem poder sobre o mundo 3D
-Um ser de uma dimensão inferior não consegue compreender nem visualizar a dimensão superior
-Mas um ser de uma dimensão superior consegue tanto visualizar quanto alterar um mundo de dimensão inferior tão bem quanto desejar
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No nosso mundo 3D, o que seria um “DEUS”? Um ser “4D”, certo?
“Seres 4D tem poder sobre o mundo 3D”
E o que, na nossa mitologia/cultura popular, nós entendemos que pode “passar” por uma parede 3D sem ter que derrubá-la?
Se você disse FANTASMA, acertou. E o que é um fantasma? Um espírito? Bingo!
Mesmo na nossa mitologia há uma referência indicando para a mesma conclusão, mesmo no entendimento popular a única coisa capaz de sobrepujar o mundo 3D é um fantasma, ou seja, um espírito, o que nos leva ao “mundo espiritual”.
Num cofre 2D, você pode entrar com seu “poder” 3D e apagar o que estiver ali, modificar, mudar a cor, etc. Isso o Fred que é 2D classifica como milagre, e pra ele o “mundo espiritual” onde “Deus” vive seria o equivalente para nós como mundo 3D.
Então vamos imaginar agora no nosso nível, o que fica acima do nosso 3D? Evidentemente é o 4D, mas e o que os que acreditam em Deus aqui na nossa dimensão, afirmam existir? É óbvio que nenhum religioso é entendido de matemática e vá dizer que Deus vive na “quarta dimensão”, mas eles falam de ””””””mundo espiritual”””””””, então é aí que chegamos no grande pulo do gato: O Mundo espiritual e a Quarta Dimensão são a mesma coisa. São apenas dois nomes para mesma história.
Isso me faz voltar nos primeiros conceitos do começo do texto, “tudo que é espiritual gera um reflexo no mundo material.”
Crença pessoal minha: Nossos corpos de certa forma são um reflexo nosso, de nossas almas, que ficam lá do mundo espiritual. Nossas almas comandam nosso corpo, digamos “por wifi” como se ele fosse um “avatar”, como no filme (ou um robô, pra quem não viu o filme). Mas nosso corpo na realidade não tem nada, é uma máquina biológica. O que tem significado e o que faz ele se mexer são de fato nossas almas, tanto que quando nosso corpo morre, nossa “máquina” deixa de funcionar e nossas almas param de comandá-lo.
Outra crença pessoal: Há MUITOS relatos pelo mundo de pacientes em estado grave, que, quando desistem de se recuperar, o corpo na maioria das vezes morre mesmo, mas quando a pessoa tem VONTADE de melhorar, ela se recupera. Isso pra mim é influência da alma dela, se alma desiste do corpo, o corpo reflete isso no mundo dele desistindo de si mesmo, pois a alma comanda o corpo. Se o comandante abandona o navio, o navio tende a afundar. Mas se a pessoa tem vontade e luta contra a tal doença, tem vontade de melhorar, há comandos vindos da alma para o corpo para não desistir. E isso gera uma recuperação real e palpável da pessoa, o que muitos médicos hoje em dia também chamam de, adivinhem, um “milagre”.
A Bíblia não só não nega o BigBang como também o confirma, “E Deus disse: Haja luz, e houve luz”. Então poderia a Bíblia ter uma interpretação científica? Ora, porque não? Uma atitude de dimensão superior, “Haja luz”, fez com que seu reflexo no mundo material, o que evidentemente parecia ser a intenção, se resultasse na criação da “luz” e de todo o resto, pois como dizia em gênesis:
Gênesis 1:1-4
1 No princípio criou Deus o céu e a terra.
2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
Os versículos parecem estar fora de ordem cronológica, já que a “terra” parece ter sido criada antes do próprio bigbang, então deixa eu organizar melhor:
3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
1 No princípio criou Deus o céu e a terra.
2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
Então temos na sequência:
Verso 3 – BigBang, sem muito o que dizer
Verso 4, segunda parte – separação de luz e trevas o que basicamente é a mesma coisa que o bigbang só que tem um adendo, não sei o quanto vocês manjam de física mas há um período predito na teoria do bigbang no qual a luz ainda estava tão emaranhada e coberta pelas outras partículas que ela ainda não se revelara, e por um tempo curto o universo mesmo depois de já ter nascido estava sem luz. Há dois pontos em que surgiu a Luz no universo, eu sempre me refiro ao primeiro aqui. A criação dos fótons foi de fato a primeira “luz”, algo que só aconteceu 3 minutos após o Bigbang, mas após isto o universo escureceu novamente, fenômeno que é chamado de “idade das trevas do universo” como pode ser confirmado nesta imagem e nas fontes a seguir e em tantas outras linhas do tempo do bigbang pela internet:
http://meta-gaia.angelfire.com/big_bang_nageo.jpg (link para ver melhor)
Pegando o texto daqui sobre a PRIMEIRA Luz:
http://hypescience.com/a-linha-do-tempo-do-universo/ http://www.physicsoftheuniverse.com/topics_bigbang_timeline.html (fonte bem completa sobre o BigBang)
“Os três primeiros minutos
Nos três primeiros minutos, o universo ainda é quente demais para formar átomos. Os elementos que existem – hidrogênio, hélio e lítio – estão ionizados (sem elétrons), e as partículas carregadas – elétrons e prótons – impedem que a luz brilhe: o universo é um nevoeiro superquente. ”
“As electrons and positrons collide and annihilate each other, energy in the form of photons is freed up”
“Conforme elétrons e anti-elétrons colidiam e aniquilavam um ao outro, a energia resultante dessas colisões em forma de fótons é liberada”.
Então vemos aqui a criação dos primeiros fótons e da primeira luz, que é a parte que me interessa, que nos descreve a “separação de Luz e Trevas” de Gênesis 1:4.
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Caso queira se informar mais sobre a idade das trevas e sobre quando a segunda luz surgiu e o universo voltou a ser visível, época coincidente com o surgimento das primeiras estrelas (400 milhões de anos atrás), seguem as fontes em inglês: http://www.scienceinschool.org/2009/issue13/light
https://en.wikipedia.org/wiki/Stellar_population#Population_III_stars
O que é concluído neste caso é que não basta apenas os fótons existirem, era preciso de uma grande fonte de fótons, no caso uma estrela, para que pudéssemos dizer efetivamente que o universo estava iluminado, coisa que só ocorreu há 400 milhões de anos atrás com o surgimento das primeiras estrelas, na segunda luz.
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Verso 4- segunda parte: Novamente o “e fez Deus separação entre a luz e as trevas” tem um duplo significado, também nos indica a separação dos opostos: Luz e Trevas, Elétrons e Prótons, Matéria e Anti-Matéria, Bem e Mal (Essa parte indica a expulsão de Lúcifer do céu), indica até mesmo a separação entre as dimensões opostas, o Mundo Material se separa do Mundo Espiritual. O Mundo Material sendo o mundo que temos que ver para crer, enquanto no Mundo Espiritual temos que crer para ver. O Mundo Material em que a aparência conta, e o Mundo Espiritual onde o interior conta.
Salmos 16:7
7 O Senhor, contudo, disse a Samuel: “Não considere a sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração“.
Então, em pura essência o Mundo Espiritual e o Mundo Material são opostos.
Continuando ainda em Gênesis 1:4, “e fez Deus separação entre a luz e as trevas” temos neste ponto, logo após o BigBang, a separação das 4 forças fundamentais da Física, assim como eu já estava explicando acima da separação de partículas opostas, prótons e elétrons, um elétron só pode surgir desde que já haja a Terceira Força fundamental da Física, que é a Força Eletromagnética:
“As forças fundamentais da Gravidade, Eletromagnetismo e as Forças nucleares Forte e Fraca tomam a forma que têm hoje. ” – Como visto na imagem, que indica o tempo que as 4 forças levaram para se diferenciar da “super força”, que é basicamente o que a nossa Ciência busca, uma unificação de tudo no universo, uma “equação de tudo”, em frações de segundo logo após o bigbang:
http://www.physicsoftheuniverse.com/images/bigbang_timeline.jpg (Link para ver melhor, essa é a imagem mais completa que já vi sobre o assunto)
http://images.slideplayer.com.br/1/281435/slides/slide_2.jpg
Mais sobre as 4 Forças Fundamentais aqui.
Continuando,
Verso 1 – “No princípio criou Deus o céu e a terra. ” Esse é bem direto, nos indica a formação do Sistema Solar e a da Terra em si.
Verso 2 – “E a terra era sem forma e vazia” Dessa vez podemos encarar a ordem anterior,
“E a terra era sem forma e vazia” – “Terra” nessa colocação se refere a todo o universo, sem forma e vazio nos representa o Bigbang antes mesmo deste ocorrer, ainda em forma de singularidade, era “sem forma e vazio”, tal qual se resume o nosso conhecimento sobre buracos negros (singularidade) hoje em dia: não sabemos a forma ou o que há lá dentro.
“E havia trevas sobre a face do abismo” – Evidentemente, não havia luz uma vez que o universo físico ainda sequer existia, então depois de constatar isso, Deus, no Verso 3
“E disse Deus: Haja luz; e houve luz. ” – O bigbang é finalmente desencadeado para que a “luz” surja no universo, mas isso também é um reflexo direto da expulsão de Lúcifer do céu, indicando que enquanto houve separação do bem e do mal no mundo espiritual (4D) houve um reflexo no mundo material (3D) resultando na separação de Luz e Trevas, Prótons e Elétrons, Matéria e Anti-matéria, e na separação das 4 forças fundamentais de seu estado inicial.
Mas pra mim, mesmo, a maior prova de que Deus existe é o Amor. Por ser é uma coisa que não tocamos, não vemos, não sentimos o cheiro, mas está lá, nos comandando, regendo nossas vidas de certa forma. O amor por pessoas e por sonhos e pelo próprio Deus. Muitos podem dizer que o amor é o resultado de reações químicas no cérebro e etc., e eu não nego que elas existam, de fato, mas acredito que essas reações sejam nada mais que uma SOMBRA do real sentimento que vem de cima, de uma dimensão acima da nossa, que gera esse reflexo no nosso corpo através dessas reações químicas que seria estupidez eu dizer aqui que não existem. E pela bíblia é dito Deus não só tem amor, mas como é o próprio Amor. Então pra mim fechou.
1 João 4:8
8 Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
Conclusão:
Um ser de uma dimensão inferior não consegue compreender nem visualizar a dimensão superior, mas há sinais, há sombras visíveis que emanam da dimensão superior, d’O mundo espiritual aqui pra baixo que nos levam a crer que haja algo “lá em cima”; claro que figurativamente, pois não há “acima” visto que esta dimensão sequer se encontra fisicamente dentro da nossa. Então minha conclusão é que Deus existe, e que o fato de não podermos vê-lo ou tocá-lo ainda não muda isto pois, por sermos seres da dimensão física NUNCA poderemos ver a dimensão espiritual com nossos olhos enquanto vivos porque nós simplesmente não pertencemos ao mundo espiritual e não conseguimos sequer imaginar em como ele seria em toda sua complexidade. Por mais que sejamos inteligentes e com toda nossa matemática e astronomia, que, ironicamente BUSCA A DEUS como seu objetivo máximo pois a Ciência humana ousa tentar descobrir o que havia antes do próprio tempo, mas busca algo que simplesmente não poderá alcançar aqui em baixo, aqui “dentro” desta esfera do mundo físico, pois um dos maiores mistérios atualmente é o BigBang e o que ou quem havia “antes” dele mas como já dito, uma matemática criada em um nível inferior não consegue provar algo de nível superior, então analogamente a nossa matemática do mundo físico por mais avançada que seja não consegue nem conseguirá provar que o mundo espiritual existe, por mais que se consiga uma ou outra explicação rasa sobre, justamente como faço aqui neste momento.
Eu por exemplo nunca conseguiria relacionar a quarta dimensão ao mundo espiritual sem ter fé e ter sido ensinado sobre esses conceitos espirituais em minha igreja. A única razão de eu ter chegado a estas conclusões é porque já me foi oferecia a solução da equação vinda no nível de cima, pois aqui em baixo há apenas perguntas que não conseguem acessar o nível superior, mas, se alguém, ou no caso a Bíblia te dá a resposta e você já tem a equação, ou a pergunta, então é só colocar um na frente do outro e o sinal de “igual” entre os dois. O que eu chamo de “sombra”, outros também diriam Bóson de Higgs, que é a partícula que dá massa a todas as outras, essencialmente é só a que leva todas as outras à existência. Então fica a gosto do freguês o nome, mas o fato é que o mundo espiritual está simplesmente acima de nossa compreensão e teremos de lidar com isso mas trabalhar com o que temos, com as poucas, mas significativas sombras que Deus nos deixa aqui em baixo. Muitos pensariam ao ler os temas separadamente que “O Mundo Espiritual” e “A Quarta Dimensão” são mais uma daquelas usuais discussões de faces opostas entre religião e ciência, quando na verdade desconhecem que elas são conceitualmente a mesma coisa. Apenas dois nomes para mesma história.